quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Batons da Temporada


Entre as tendências de maquiagem para o verão de 2012, resolvi  dar uma atenção especial aos lábios (já que sou viciada em batons de todo tipo). Um batom pode dar toda uma cara diferente no make, e se bem colocado, funciona melhor até do que um olho mais elaborado.

Batom Vermelho:  vou começar por essa cor, que é a minha preferida de batom. Nesse verão os tons vermelhos seguem em alta.  Os meus  queridinhos são o Ruby Woo e o Russian Red, ambos da MAC.  O Russian eu prefiro usar a noite, já que é mais aberto, e o Ruby woo eu uso mais no dia a dia quando quero dar uma alegrada na aparência (um olho sem nada, um pouco de rímel e um bocão vermelho levantam qualquer astral).

Russian Red e Ruby Woo.


Batom rosa: Confesso que fui muito fã de batons rosa, tinha o nº 4 da Dailus (praticamente um achado), e estive a um passo de comprar o Snob, da MAC. Mas a minha predileção por eles caiu muito. Porém em um dia em que você quiser dar um arzinho mais delicado no make, é bem válido um rosinha (mas nada de bocão emplastado de batom, haha). O meu  preferido continua sendo o nº 4 da Dailus, além do Rosa queimado, da Avon (que é um pouco cintilante, mas mesmo assim lindo).

Dainlus nº 4


Batom Nude:  Batons nude são complicados (se você não souber usar fica com uma aparência de doente), mas mesmo assim lindos.  Continuam com força na estação, e se combinados com um olho carregado e blush leve, te deixam com aparência ótima, e diferente.  O meu batom nude filho único (mas que não troco) é o Honeylove da MAC.

Honeylove.


Batom laranja: O laranja vem com tudo nesse verão, para as meninas quem não tem medo de ousar. Caso você seja mais discreta, um coral leve é uma boa opção. Meu laranja  da vez é o Vegas Volt, da MAC

Vegas Volt.
.
Gloss:  chegou em alta nos desfiles de verão, dando um brilho extra nos lábios. Eu não sou fã de gloss, MESMO. Tenho a sensação de que comi um pedaço de frango gorduroso quando uso. Mas vou indicar o Glazewear da Avon, na cor rosa queimado.


Espero que gostem.

#xoxo
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Fashion Rio: Primeiro dia de desfiles e Herchcovitch.

O primeiro dia de desfiles do  20 ºFashion Rio abriu as portas para a estação mais elegante do ano (o inverno, claro) , no Pier Mauá. Entre as grifes estavam, Patachou, Alessas e Herchcovitch, a qual vou falar nesse post.

O desfile de Herchcovitch (que abriu a temporada com um ligeiro atraso) trouxe de volta os ares novaiorquinos dos anos 80 com a vanguarda estética da época. Pudemos ver cores escuras como pretos, azuis, camuflados, além de muito jeans. As caveiras, que estiveram em alta nas temporadas mais "quentes", seguem no inverno, dando ares mais pesados aos looks junto com os coletes e jaquetas de couro.
A graça ficou a cargo da contenção do exagero dos anos 80 nas peças, um contraste  pelas amplas e outras mais secas, e das soltas com as estruturadas. A cintura marcada segue na próxima temporada, em looks com contornos de estética das lingeries, com muita renda.
As modelos com cabelos volumosos e óculos escuros deram a "cara" dos 80.


Bom, essa foi a minha impressão do primeiro desfile da temporada brasileira. Irei postando todos aos poucos até pegar o jeito com as postagens. 

#xoxo

domingo, 18 de dezembro de 2011

Quando mulheres Fazem Hard Rock: Vixen

Em meio a tantas bandas que nasceram (e na maioria das vezes, morreram também) nos anos 80, de visual glam e com nomes esdrúxulos, ou não, hoje resolvi falar sobre o Vixen.

O Vixen é uma banda feminina de Hard Rock, formada no início da década de 80, quebrando o velho tabu de que mulheres não poderiam produzir música de qualidade, nesse estilo.

O embrião do Vixen já estava sendo formado por Jan Kuehnemund um pouco antes, mas o estouro se deu mesmo após 1980. A formação da banda contava com, além de Jan, Janet Gardner nos vocais, Pia Maiocco no contrabaixo, Tamara Ivanova na outra guitarra e Laurie Hedlund na bateria. Essa formação não durou muito tempo pois, em 1986 , Laurie sai dando lugar a Roxy Petrucci (vinda da banda Madam-X da qual já tinham feito parte a vocalista Janet e o “Ex, porém eterno, Skid Row” Sebastian Bach). No ano seguinte, 1987, Pia sai da banda para se casar com o guitarrista Steve Vai e Share Pedersen assume o contrabaixo.

Com a formação estabelecida e a simpática canção “Give it Away”, ganharam a atenção da EMI e conseguiram um contrato, mesmo a idéia sendo vista com maus olhos, devido a alguns ”insucessos” anteriores, como as Runaways (sim, as mesmas do filme!).

Mas em 1988, chegou ao público “Vixen”, álbum de estréia, do qual saíram as famosas “Cryin’” e “Edge of a Broken heart”. Foram mais de 1 Milhão de cópias vendidas pelo mundo, principalmente na Europa e no Japão  e dez meses diretos de turnê, onde puderam abrir para bandas do porte de Bon Jovi e Scorpions (só para citar dois bons exemplos), e tiveram seus clipes por diversas vezes nos “Top Tens” da MTV americana (na época em que AINDA se podia ouvir música boa no canal).

O Segundo álbum, "Rev It Up” foi lançado em 1990, e apesar de sua superioridade na qualidade musical apresentada em músicas como “Love is a Killer” que emplacou e hoje é um clássico, não obteve o mesmo sucesso do primeiro. Essa nova década seria a ruína para diversas bandas de Hard Rock, e com as meninas do Vixen não foi diferente. Após uma turnê mais curta, nos EUA e Europa (mas onde abriram para o Kiss e Ratt), a banda se dissolveu.

As ex-integrantes se focaram em diversos projetos individuais e Roxy Petrucci chegou a retomar o falecido Madam-X em 1993. Mas fora essas “pequenas” tentativas, os anos 90 foram de silêncio para o Vixen.

Quatro anos depois de Roxy tentar , sem sucesso, o retorno do Madam-X., o Vixen retoma suas atividades. Junto com Janet, Entraram para a banda Gina Stille, na guitarra e Mike Pisculli (que foi contratado apenas para as gravações do contrabaixo em estúdio). No ano seguinte sai “Tangerine”, inexplicavelmente atualizado com a tendência que era trilhada na época. Na turnê, Maxxine Petrucci assume o baixo.

Em 1999 foi lançado “Full Throttle” , pela EMI, coletânea com os maiores hits da banda.

Em mais uma [frustrada] tentativa de fazer reacender a chama do Vixen, as “não tão mais meninas assim”, se reúnem para uma turnê, na qual relembrariam os “velhos tempos”. Foi "Buxixo" na certa: em pouco tempo elas se desmancharam como a purpurina das maquiagens que usavam. Mas Jan Kuehnemund, que não era boba nem nada, imediatamente montou um “time reserva” (que contou com Jenna Sanz-Agero substituindo Janet, Kat Kraft no lugar de Roxy e Lynn Louise no baixo) para a banda e a turnê foi terminada.

O entrosamento das “New Vixens” foi bom, e em 2006 lançaram um disco com regravações dos maiores sucessos dois dois primeiros discos e mais a faixa inédita: “Little Voices”, que foi intitulado Extended Versions. Ainda em 2006, independentemente lançaram “Live and Learn”.

Obvio, não só para mim como para qualquer outra pessoa que também goste de Vixen, que Jenna não tinha a "alma" de Janet, que tinha um sentimento diferente ao cantar, mas já que a regra era tentar de todas as formas possíveis, dei um voto de esperança, mesmo torcendo o nariz para o novo álbum. Não é ruim, mas é nada, perto do primeiro disco.

Em 2005, a VH1, como sempre chutando alguns “cachorros mortos” em seus reality shows, reúne as integrantes originais do Vixen para aquela “lavada” básica na roupa-suja, no programa chamado Bands Reunited.

O Vixen quebrou tabus, lançou ótimos discos, emplacou hits, nasceu no glam, e mesmo com enormes tentativas de reconstrução, desintegrou-se como purpurina.

Vou deixar vocês com um link de um santo que postou um show inteiro de 1989 delas.
http://www.youtube.com/watch?v=MqNq4LXNtL4&feature=related

Beijos e Boa Semana!
sexta-feira, 8 de julho de 2011

Guerra contra o alicate e esmalte da semana.

Oi Gente.

Hoje vim falar sobre esmaltes, e cuidados com as amigas unhas. Há três semanas estava com as cutículas todas picotadas, quando decidi, então, PARAR de vez de tirá-las. Parecia tarefa impossível, mas estou na terceira semana e a aparência das minhas unhas mudou muito e o momento de esmaltar e limpar os cantinhos se tornou menos complicado.
Hidrato minhas mãos diariamente com cremes da Natura, o meu escolhido da vez foi o da linha Todo Dia de algodão, o qual já uso a linha toda, rs.







Em dias alternados, uso o Luvas de Silicone, da Avon. Passo bastante, dando atenção as cutículas, e visto uma luva. Não durmo com a luva porque não consigo, mas pra quem conseguir, é uma boa deixar a noite agindo. A mão fica uma seda.





Quero ainda nas próximas semanas experimentar a cera para cutículas da Granado, depois posto os resultados.


Agora vamos ao esmalte da Sexta-Feira: Chic - Ana Hickmann




Confesso que sempre tive preconceito com esmaltes dessa marca, por nunca achar uma cor bonita e, principalmente, cremosa (Não consigo usar cintilantes), mas hoje, andando por uma loja aqui de Jundiaí achei essa cor, que parecia linda no vidro e me surpreendeu: ficou LINDA também nas unhas!




Estou "in love" com a cor. No próximo posto comento a duração do esmalte nas unhas e outras "cositas" mais.


Espero que gostem.


xoxo :*
sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sugestão "As Vidas Secretas de Marilyn Monroe" - Anthony Summers

No início deste ano, antes mesmo de as aulas na faculdade terem início, estava buscando uma leitura agradável e interessante para fazer. Depois de assistir um documentário na televisão que falava sobre Marilyn Monroe (que sempre adorei, mas nunca procurei saber de sua vida), comecei uma intensa pesquisa sobre ela na internet. Fiz uma listinha de livros nos quais ela era assunto principal e corri para a Biblioteca aqui em Jundiaí.
Nenhum dos livros que anotei foram encontrados lá, porém a bibliotecária me entregou um livro grosso, de umas 500 páginas, velho e todo arrebentado (foi lançado em 1987, né?). Me desanimei com o tamanho mas levei pra casa, era o único documento sobre Marilyn que havia lá, cujo nome é o título deste post. Me surpreendi, pois é um retrato fantástico da vida do maior símbolo sexual que já existiu na história: Marilyn Monroe!




O autor é o jornalista britânico Anthony Summers, ainda vivo e que escreveu também sobre outras figuras históricas como John F. Kennedy (citado no livro), J. Edgar Hoover e Richard Nixon. Ele buscou informações meticulosas sobre a vida de Marilyn, com muitas figuras próximas. Muitas histórias sobre ela ainda foram censuradas (e Anthony deixa claro isso nas páginas), e pessoas se recusaram a falar, mas mesmo assim a obra é impecável.

A história da atriz é retratada desde sua infância e adolescência complicadas, quando ainda era a garota Norma Jean: bela, precoce e cheia de conflitos vindos da precária estrutura familiar que sempre teve. Sua transformação em Marilyn Monroe também é minunciosamente mostrada, com relatos interessantes de seu início de carreira.

Ao contrário de todo o glamour de sua vida pública, o livro retrata uma Marilyn perturbada, aflita, com uma eterna carência que procurava suprir da forma que houvesse. Sua real imagem por trás das câmeras também foi revelada: uma mulher insegura, que fazia a convivência de seus companheiros de trabalho um inferno, com brigas constantes, atrasos e um bloqueio incrível no momento de suas cenas, que demoravam muito mais que o normal para serem concluídas.

Sua vida pessoal sempre foi cheia de altos e baixos. Foi casada três vezes. Seu primeiro casamento foi arranjado por sua tutora em 1942, quando tinha 16 anos, com um oficial da Marinha. Quando o esposo se afastou por motivo de trabalho, Norma Jean correu atrás de seu sonho de ser estrela de Hollywood e, ao despontar como modelo e atriz, acabou com seu casamento.
Seu segundo esposo foi o jogador de beisebol casca grossa e ciumento, Joe Di Maggio (que no livro é retratado como o único homem que amou Marilyn de verdade, sendo responsável pelos trâmites legais após a morte da atriz, além de ter sua preocupação com ela retratados com veracidade), do qual se separou por motivos de desentendimentos e supostas agressões.
Seu terceiro casamento, e o mais longo, foi com o escritor Arthur Miller, marcado por indiferença da parte dele e infidelidade por parte dela.

Com Di Maggio




Com o "chatíssimo" Miller



Outro ponto interessante do livro é o que trata sobre o envolvimento de Marilyn com os irmãos Kennedy: John e Bobby. O autor analisa as diversas teorias de que Marilyn teria sido morta em uma conspiração envolvendo o alto escalão do governo americano no começo da década de 60. Embora não se possa chegar na verdade absoluta dessa questão (em grande parte por que os registros telefônicos e também anotações pessoais da atriz sumiram sem explicação ou foram censurados) o escritor faz uma análise dos mistérios que cercam a morte da atriz. O abuso de drogas e os problemas mentais dela também são enfocados forma coerente, baseados nos longos anos de análise pelo qual a diva passou.


Marilyn com John Kennedy.


Apesar de ter alcançado sucesso absoluto, ter conquistado dinheiro e poder dentro da indústria cinematográfica, Marilyn Monroe morreu solitária e infeliz, embora já estivesse sepultada e sufocada em seu glamour e fama.

Por todos os relatos, o livro vale cada minuto gasto lendo. É extenso, mas a magia envolvida não vai te deixar parar de ler. O livro também trás a suposta foto da autópsia da atriz, entre outras fotos raras.
Confesso que depois dessa leitura comecei a enxergar Marilyn Monroe com outros olhos, tornando-a referência.

Espero que tenham gostado, e leiam o livro.

xoxo :*

segunda-feira, 27 de junho de 2011

SPFW No gosto de quem não gosta de nada.

Oi gente :D

Depois de problemas com a "bendita" conta do Google, consegui reativar o blog. Com o início das semanas de moda, fiquei um tanto mais antenada nesse assunto, para não perder as novidades.
Das duas semanas brasileiras, pouco dei ouvidos ao Fashion Rio, visto isso, me fissurei e dei uma olhadinha nas fotos de desfile por desfile do São Paulo Fashion Week. Notei um verão 2012 bem retrô, estilo que adoro.

Vamos aos preferidos.

Colcci

(Short cintura alta, camiseta sequinha e casaquinho laranja, que aliás é uma das cores "carro chefe" da coleção)


(Modelito "navy" com corte lindo, que favorece muito as magrinhas e "perinhas" haha)


(Jeans desfiado com os "poás" amigos)

A grife chegou mostrando uma coleção fresca e cool com fortes referências dos anos 1970, looks coloridos com muitas listras, poás e desfiados estratégicos nos microshorts jeans para as meninas. Espero que a coleção que chegue as lojas seja 90% do que foi mostrado na passarela, pois achei "super" usável.



Reinaldo Lourenço

Trouxe consigo uma coleção inspirada nos Anos Dourados e sensualidade da mulher.Com vestidos de silhueta seca, cintura marcada e foco nos seios, com as cores preto, rosa, lilás e off-white como destaque.


(meu preferido, muito preto, transparências e ombros marcados)

Iódice

A coleção tem como tema "Primavera-Um eterno Renascer". Peças em seda e renda, com o branco predominante, vestidos curtos e evasê, bem fluídos.


(Casaquinho usável)


(Vestidinho simpático, pra variar)


(...)

Por enquanto, consegui separar as fotos preferidas apenas destes desfiles. Logo mais separo o resto e continuo postando...

OBS: Não sou expert em moda, apenas estou escrevendo minhas impressões sobre as roupas e desfiles.



xoxo :*
quinta-feira, 12 de maio de 2011

Sugestão de leitura da semana. Um Copo de Cólera - Raduan Nassar

Este livro é uma novela, publicada no Brasil em 1978, em plena ditadura militar. O texto é focado em um relacionamento conjugal, tanto que na versão cinematográfica lançada, a película se passa quase que totalmente entre quatro paredes.
Enfim, fiz uma breve introdução apenas parar apresentar um trecho do qual gosto e acho muito pertinente em MUITAS situações..






Segue...

(...) “dispenso a exortação, fique aí, no círculo da tua luz, e me deixe aqui, na minha intensa escuridão, não é de hoje que chafurdo nas trevas: não cultivo a palidez seráfica, não construo com os olhos um olhar pio, não meto nunca a cara na máscara da santidade, nem alimento a expectativa de ver a minha imagem entronada num altar; ao contrário dos bons samaritanos, não amo o próximo, nem sei o que é isso, não gosto de gente, pra abreviar minhas preferências; afinal, alguem precisa, pilantra –e uso aqui sua palavrinha mágica – ‘assumir’ o vilão tenebroso da história, alguém precisa assumí-lo pelo menos para manter a aura lúcida, levitada sobre tua nuca; assumo pois o mal inteiro, já que há tanto de divino na maldade, quanto de divino na santidade; e depois, pilantra, se não posso ser amado, me contento fartamente em ser odiado” (...)

Bom resto de semana a todos

xoxo